Escolha uma rota banal
Um tom cordial
Um apontamento imparcial
Um meio termo
Um muro pra subir
De lá de cima, se redimir
E implorar por um pedaço de validação
Pelo mínimo de chão
Por alguns metros quadrados de solidão
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Os rumos me atropelam
Uma ruma de cenários catastróficos me operam
Espero não tropeçar de novo nos olhos da culpa
Pois quanto mais penso no ontem
Mais o agora me empurra
E o amanhã é um homem sem imagem
Nem semelhança
Apenas criatura
Se eu tentasse te provar alguma cura
Morreria por envenenamento
Você sempre procura em mim uma fissura
Pra despejar o seu tormento
Lamento mas não vou dar essa brecha
Por muito tempo estive longe de mim mesmo
Vou resgatar alguns que fui
Quando tinha poucos anos
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