[Intro]
“Sabendo-se, porém, como a atenção se cansa
(…) Com algumas palavras
E uma vez que a data o pede e a ocasião não o desaconselha
Permita-se-me que diga aqui umas quantas mais.”
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[Verso]
Acordo arrependido
Da hora em que me deite
Tinha entrevista, são quase quatro
E eu ainda nem almocei
Voltei a fazer do estúdio, o quarto
Sem pensar no delay
Que posso ter causado ao mundo
E à minha vida também
Não sou assim tão importante
‘Pa quem só me quer bem
Nem sou assim ‘tão inocente
‘Pa quem nunca me ouviu
Não sei fazer disto um jogo
Não quero pertencer ao game
Quero fazer disto um gosto
Que nunca se discutiu
Não ‘tou ‘pa educar
Quem não quer ‘tar na sala
E quem sou eu ‘pa educar
Se eu faltei a essa aula
Não sou alguém ‘pa distanciar
Quando o tempo quer calma
Se eu sou ninguém ‘pa conversar
Quando o tempo quer alma
Fala, fala-me bem
E dá bom dia a quem já cá estava
Quando sair ‘pa essa rua
Vou fazer de mim a estrada
E não ‘tou a falar de datas, sinais ou placas
Quero ir sem depender de ti
De direções ou de mapas
As pernas ‘tão fracas
Mas a mão ainda escreve
A outra marca o tempo ‘pa ver so lápis reflete
Não sei se faço o que se quer
E ou se faço o que se deve
Ou se tiro um dia ou dois
Se um rapper não faz greve
Será que vai haver
Depois não sei se a arte fica gasta
Nunca cheguei a conclusões
Que não tivessem com aspas
Palavras são as razões e isso basta
E o resto são só versos
Que me levam de volta pa casa